“Por
que as pessoas são tão complicadas?”
“O que fazer para o pessoal entender o que
eu quero?”
“Se eu dei a mesma orientação, por que um
entendeu e o outro não?”
“O que preciso fazer para melhorar o
relacionamento entre as pessoas?”
“Será que há uma maneira de consertar as pessoas?”
Nos meus 13
anos como Diretora de Conteúdo da empresa CERES, por diversas vezes tenho
ouvido de meus clientes perguntas como essas e eu sempre costumo responder com
outra pergunta: “Você já ouviu falar da
TEORIA DOS QUATRO TEMPERAMENTOS?”
E você,
amigo leitor? Alguma dessas perguntas já passou pela sua cabeça? Se a resposta
for sim, eu lhe devolvo a mesma pergunta que costumo fazer aos meus clientes: “Você conhece a TEORIA DOS QUATRO
TEMPERAMENTOS?”.
Acredito
que todas as pessoas deveriam não somente conhecer essa teoria, mas também
estudá-la profundamente, pois ela é sem dúvida alguma a melhor explicação que
há sobre o comportamento humano.
Essa teoria
é baseada num estudo apresentado por Hipócrates há 400 anos A.C., que nos
mostra o quanto as pessoas são diferentes umas das outras. Por esse motivo, não
podemos tratar todas as pessoas da mesma forma e esperar que elas tenham a
mesma reação. Cada um, de acordo com o seu “jeito de ser” compreende a mensagem
de maneiras diferentes. A esse “jeito de ser” damos o nome de Temperamento.
O
Temperamento é algo inato, isto é, já nascemos com ele. Assim como não
escolhemos a cor dos olhos que queremos ter, o tipo de cabelo, a cor da nossa
pele e a estrutura física, também não é possível escolher qual será o nosso
temperamento. Simplesmente o herdamos. Mesmo que façamos uma tentativa de
modificá-lo, a sua essência não será alterada. Por exemplo, podemos até usar
uma lente de contato, mas a cor original dos nossos olhos continuará a mesma.
Lembro-me
da minha amiga Claudete quando ela teve o seu segundo filho, Afonso. Ela sempre
nos contava das suas peripécias, do quanto ele era espoleta, muito diferente do
seu primeiro filho, Rodolpho, extremamente comportado e disciplinado. Enquanto
o seu primogênito era a educação em pessoa, o segundo gostava de pegar a comida
com a mão, espalhava o alimento fora do prato e divertia-se muito com isso. Ela
costumava me dizer que ao ver uma criança “sem sossego” como o Afonso achava
que era falta de capacidade de disciplinar dos pais. O que ela não entendia era
que os temperamentos dos dois eram muito diferentes, apesar de serem filhos dos
mesmos pais.
Todos nós
nascemos com os nossos próprios traços de temperamento, esse é o nosso
ingrediente básico. Com o passar do tempo as pessoas com as quais convivemos
vão nos “esculpindo”, ou seja, vão cortando, martelando, lixando, polindo e
isso acaba determinando a forma como nos apresentamos ao mundo. A essa forma
transformada damos o nome de PERSONALIDADE. Hoje, com certeza o Afonso já não
joga a comida fora do prato e também aprendeu a se comportar, pois a minha
amiga Claudete, ao longo dos anos, conseguiu discipliná-lo. Hoje, a
personalidade dele tem uma roupagem, mas a sua essência alegre e descontraída
continua lá.
O primeiro
passo para vivermos melhor é conhecer qual é o nosso temperamento. Saber do que
somos feitos, por que reagimos do modo como reagimos, conhecer nossas forças e
potencializá-las, conhecer nossas fraquezas e amenizá-las é fundamental para o
nosso crescimento pessoal e profissional.
À medida
que nos compreendemos melhor, passamos a compreender melhor o outro. Paramos de
tentar “consertar” as pessoas e automaticamente aprendemos a lidar com elas.
Que tal
estudarmos juntos a TEORIA DOS QUATRO TEMPERAMENTOS, amigo leitor? Pense nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário