Para a maioria das mulheres essa é uma palavra complicada de se vivenciar. Somos muito intensas em tudo o que fazemos. Pelo menos eu sou assim. Esse negócio de ser "morninho" não faz parte do meu perfil. Quando amamos, explodimos de paixão! Quando nos magoam, nos derramamos em lágrimas! Quando pisam no nosso calo, morremos de raiva! Dá para perceber no nosso olhar o que estamos sentindo. Mas, no mundo de hoje, não vale a pena ser tão transparente assim. Acabamos nos tornando muito previsíveis.
Nesse quesito, eu gosto de observar o Prof. Elias Lourenço. Pense num homem inabalável! Pode cair o mundo ou alguém fazer a maior ofensa para ele, ele se mantém sereno. Quando ele está bravo, bravísssimo, ele apenas diz: "Que coisa!", num tom de voz suave, bem devagar, fecha os lábios e balança a cabecinha indignado. Mas, tudo com a maior classe! Eu olho e penso: "Como é que ele consegue ser assim?"
Uma vez, estavamos em um restaurante em Paranavaí. Chegamos depois do evento e por isso estava um pouco tarde. Sentamos, pegamos o cardápio e o Prof. Elias perguntou ao proprietário: "O que o Sr. sugere?". Este imediatamente respondeu: "Eu sugiro que vocês procurem outro restaurante!" Eu simplesmente arregalei os olhos e fiquei com vontade de dar uma cadeirada na cabeça daquele homem tão grosso. Mas, o Prof. Elias não se abalou. Olhou, sorriu e fez o pedido. Afinal, se saíssemos de lá naquela hora, onde iríamos encontrar outro restaurante aberto em plena segunda-feira a noite? Comemos um peixe maravilhoso, apesar da falta de educação do homem. Jantamos com toda calma e tranquilidade peculiar ao Prof. Elias e o proprietário precisou ficar nos esperando. O objetivo era jantar? Então, jantamos! É isso que importa! (Mas que deu raiva na hora, deu!!! ... Dai-me paciência, Senhor! Não sei se um dia consigo esse nível de EQUILÍBRIO!)
Sandra, o que mais me irrita no Elias é que êle não se irrita. KKKKK . Conheçl-o quando do ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS em Irati 2010. Fui com a Lurdes buscá-lo em Curitiba. Na volta, viemos papeando descontraidamente de tal sorte que saímos de Curitiba por volta das 14,30 e chegamos em Irati já passava das 19,hs. Erramos tantas vêzes o caminho e o Elias só dizia com aquela calma: Vamos entrar por aqui, se não der certo acharemos outra opção e assim fomos a viagem toda. A Lurdes no banco de tráz repetia a todo istante: Gente, precisamos chegar logo, temos que treinar o pessoal para amanhã. E o Elias tranquilo , sorriso sereno e amistoso, só dizia : Tudo bem, chegaremos ainda hoje, não é Narciso!? Depois daquêle dia, nunca mais fui o mesmo: Tenho conseguido ser calmo em momentos que outrora disparava bala pra todo lado. É um orgulho pertencer ao quadro do CERES. Bjão as "PANTERAS" e não menos calma, Doraci.
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